Iniciativa já beneficia indígenas, quilombolas e ribeirinhos com ações sustentáveis, renda e autonomia. Mulheres lideram 70% dos projetos apoiados pelo programa, que alcança oito estados da região

O Projeto Floresta+ Amazônia realizou a terceira reunião com comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas nesta quarta-feira (21), em Manaus. A iniciativa, orçada em US$ 30 milhões, ampara 40 projetos de preservação na Amazônia Legal.
A reunião teve a presença de 115 participantes diretos do projeto, um deles foi o indígena Robson Suruí, que veio de Rondônia. Onde ele vive, na comunidade do Gap Ey, o sustento é retirado da castanha; mesmo sendo um atividade repassada entre as gerações, apenas há cerca de um ano ela passou a ser mais rentável por causa do apoio do Floresta+ Amazônia. Com recursos do programa, os indígenas puderam comprar equipamentos para aumentar a extração e o escoamento.

O principal objetivo do Floresta+ Amazônia é promover o desenvolvimento econômico e sustentável da região, por isso ele é voltado para auxiliar as comunidades nativas e os povos originários. Através desse alcance, há o apoio para 80 etnias indígenas; 23 cadeias produtivas da sociobiodiversidade e 31 empreendimentos de bioeconomia. Ao todo, são 40 projetos patrocinados com um orçamento global de US$ 33 milhões. “Nós fizemos um processo seletivo no qual as próprias comunidades apresentaram suas propostas de projeto; foram construídas de uma maneira coletiva pelas comunidades e ao final do processo seletivo foram selecionados 40 iniciativas que estão recebendo apoio do do projeto”, explicou a assessora técnica, Mariana Machado.