3ª edição do Festival Literário do Centro inicia nesta sexta-feira

A programação, que é gratuita, ocorrerá no Icbeu, no Casarão de Ideias e na Rua Barroso A partir desta sexta-feira (25), Manaus se torna a capital da literatura no Brasil. Isto porque, o Centro Cultural Casarão de Ideias (CCCI) promove a terceira edição do Festival Literário do Centro, o Flic, que segue até segunda-feira (28), com uma programação gratuita e que reúne escritores nacionais e locais. Este ano, as atividades irão ocorrer no Icbeu Manaus, no próprio Casarão e também na Rua Barroso. De acordo com João Fernandes, organizador e idealizador do Flic, toda a programação foi criada pautada no tema ‘Memória e Retomada’. “Buscamos, a partir de uma curadoria, nomes que tivessem a ver com a temática de 2025, e que também despertassem o interesse do público que gosta de ler. Estamos felizes com a repercussão e ansiosos para esses quatro dias que, certamente, irão transformar mais uma vez não apenas a rua, mas o Centro de Manaus num rio de inspiração”, comenta ele. Na sexta-feira, às 19h, a programação ocorrerá na Biblioteca do Icbeu, localizada na Avenida Joaquim Nabuco, 1.286, Centro. Na oportunidade, será realizado o bate-papo ‘A Insurgência da Literatura – Pensamento Para Um Festival’, com as participações da escritora Myriam Scotti, de João Fernandes e do Sarau das Enluaradas. Vale ressaltar que a programação no Icbeu, os ingressos estarão disponíveis no site ou aplicativo do Sympla (synpla.com.br), a partir da manhã de sexta. Abertura No sábado (26), às 17h30, haverá a abertura oficial do Flic, na Rua Barroso, com o Espaço de Conversa – Memória e Retomada, tendo como convidados Matheus Leitão e Ytanajé Cardoso, sendo Adriana Aguiar a mediadora. Às 19h, será a vez do Espaço de Conversa – Escritas Femininas em Tempo de Retomada, com Bianca Santana e Geni Núñez, e mediação de Myriam Scotti. Nos intervalos, haverá a intervenção artística da Art School – Icbeu com Giovanny Conte (violino), Anadria Rassyne (dança) e Thiago Souza (violão). Em paralelo, ainda no sábado e na Sala Multiuso do Casarão de Ideias, a programação contará com as ações formativas. A primeira será de 10h às 12h com Rita Clark à frente da Oficina de Poesia – A Jornada Poética Amazônida. Já de 15h às 16h ocorrerá a Roda de Conversa: Descortinando a Escrita LGBTQIAPN+ com o Coletivo Panapana. Nos dois casos, as entradas serão distribuídas uma hora antes de cada ação. No domingo (27), a programação às 15h, na Sala Multiuso do Casarão, com a Roda de Conversa: Os Eventos Literários e O Retorno do Mercado Para Autores, com a presença de Max Santos – coordenador de Eventos da Companhia das Letras. A partir das 17h30, na Rua Barroso, haverá o Espaço de Conversa – Palavra de Mulher Tem Força, com Socorro Acioli e Sandra Godinho, e mediação de Elaine Andreatta. Às 19h, sobem ao palco da Rua Barroso, Jeferson Tenório e Patrícia Melo para o Espaço de Conversa – Escrita Negra Como Enfrentamento e Transgressão, com mediação de Luciana Santos. Nos intervalos, também haverá a intervenção artística da Art School – Icbeu. E encerrando a programação do Flic 2025, na segunda-feira (28), às 19h, no Teatro Icbeu, o médico e escritor Dráuzio Varella lançará o livro ‘O Sentido das Águas: Histórias do Rio Negro’, obra que é o resultado de mais de 30 anos de viagens dele pela região. O Flic é um projeto Incentivado pela Lei Rouanet e com patrocínio do Banco Itaú, Eneva, Cigás e Bemol é uma realização do Ministério da Cultura e Casarão de Ideias, por meio do Governo Federal – União e Reconstrução.

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Cia Cisco chega a Manaus com espetáculo ‘Com os Bolsos Cheios de Pão’

As apresentações do grupo de São Paulo acontecem sábado e domingo, às 20h, no Teatro da Instalação, com entrada gratuita O Teatro da Instalação, na rua Frei José dos Inocentes, no Centro, recebe a Cia Cisco, de São Paulo, para duas sessões do espetáculo “Com os Bolsos Cheios de Pão”. As apresentações fazem parte do projeto “Escambo Rede Parente” e acontecem sábado e domingo (19 e 20), às 20h, com entrada gratuita. A classificação é de 14 anos. Com direção de Vinicius Torres Machado e atuação de Edgar Castro e Donizeti Mazonas, o texto do romeno Matei Visniec retrata dois personagens indignados com um cachorro jogado em um poço, mas sem conseguir tomar nenhuma atitude. “O espetáculo fala de uma questão muito presente em nossos dias, que é o excesso de opiniões, o quanto de energia que gastamos na emissão de tantas e tão variadas opiniões e como isso causa desequilíbrio na nossa capacidade de agir de maneira mais efetiva em relação aos problemas sociais”, explica o ator Edgar Castro, um dos idealizadores do projeto “Escambo Rede Parente”, ao lado de Donizeti Mazonas. “Por meio das redes sociais, percebemos o quanto estamos prontos para emitir opiniões sobre tudo e, por outro lado, a capacidade de nos mobilizarmos para atitudes verdadeiramente efetivas de enfrentamento aos problemas sociais parece estar bastante fragilizada”, completa o artista. Escambo Rede Parente O projeto itinerante com programação gratuita acontece em Manaus em todos os fins de semana de abril e circula por espaços como Parque dos Bilhares, Buia Teatro, Palácio da Justiça, Teatro da Instalação e Sala Selma Bustamante, na Escola Superior de Artes e Turismo da Universidade do Estado do Amazonas (Esat/UEA). Além dos espetáculos, são realizadas oficinas e mesas públicas. Neste domingo (20), das 10h às 14h, tem a oficina “A Escuta do Corpo”, e às 17h, tem a mesa pública “O Trabalho do Intérprete Teatral como Ofício”, no Teatro da Instalação, com a Cia Cisco. As inscrições para as oficinas estão disponíveis no perfil do projeto no Instagram (@projetoescamboredeparente). O “Escambo Rede Parente” é composto por quatro coletivos de três regiões brasileiras que se encontram e trocam suas cestas de produtos artísticos e vivenciais. A estreia na capital amazonense destacou o premiado espetáculo “Huma/”, com Francisco Rider, Ly Skant e Koia, coletivo do Amazonas, com apresentações no Parque dos Bilhares. Neste mês, o público amazonense também lotou o Buia Teatro para duas sessões de “A Fabulosa História do Guri-Árvore”, da companhia Fulano Di Tal, do Mato Grosso do Sul. Para encerrar a programação, no dia 26 e 27 de abril, às 20h, tem o Grupo Usina, de Belém, com a montagem “Momo – Um Ato Poético para Testemunhas”, na Sala Selma Bustamante, na Escola Superior de Artes e Turismo, na avenida Leonardo Malcher, 1728, Praça 14. No dia 26, das 10h às 13h, tem a oficina “A Carne da Palavra”, no Palácio da Justiça, na avenida Eduardo Ribeiro, 901, no Centro. No domingo, dia 27, das 10h às 12h, o espaço recebe a mesa pública “Pachiculimba, uma Encenação Contra-Hegemônica”. A iniciativa da Cia Cisco, de São Paulo, liderada por Edgar Castro e Donizeti Mazonas, foi contemplada pela Bolsa Funarte de Teatro Myriam Muniz e tem apoio do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e da Universidade do Estado do Amazonas, Conselho Municipal de Cultura (Concultura), Prefeitura de Manaus, Federação de Teatro do Amazonas (Fetam), Rede das Artes Programa de Difusão Nacional e Ministério da Cultura – Governo Federal Brasil União e Reconstrução.

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Lançamento do álbum: “É Tempo de Retomada”, do Boi Bumbá Caprichoso em Parintins

Hoje, 19 de abril, no Curral Zeca Xibelão em Parintins Itens individuais, Raça Azul, Marujada, corpos de dança e toda a programação da festa foi ensaiada para a festa de hoje. Para o presidente do Caprichoso, Rossy Amoedo, o ensaio é um grande demonstrativo do sucesso que será o evento de sábado. “É uma energia positiva, uma energia fantástica, que domina todo o torcedor que está no curral. Os nossos itens, com toadas novas, passaram uma vibração muito emocionante, um momento muito especial para todo mundo que está aqui. Então, isso já é um aperitivo do que vai ser a festa no sábado. Isso mostra, mais uma vez, que o Caprichoso está no caminho correto”, destaca o presidente. Motivado e ansioso para sua primeira festa de lançamento de álbum como tripa oficial do Caprichoso, Édson Júnior afirma que o ensaio técnico mostrou apenas uma parte do grande espetáculo que foi criado pelo bumbá. “Mostraremos aqui 50% do que estamos preparando. Estamos focados em uma semana intensa de trabalho para que no sábado a Nação Azul e Branca se surpreenda com cada item, com cada performance”, revela. Mesmo com o sucesso apresentado e o retorno positivo da nação azul e branca no ensaio técnico, a diretoria do Caprichoso afirmou que muita coisa ainda será mostrada na festa de hoje. O presidente do Conselho de Arte, Ericky Nakanome, informa que tudo é preparado para uma grande festa padrão Caprichoso. “Momento lindo, momento primeiramente técnico para a gente afinar, ajustar e deixar tudo certo para o sábado. Então, para a gente também é um momento de fazer esse aquecimento para que sábado a galera venha brincar de boi com a gente. A festa de lançamento do álbum 2025 do Boi Caprichoso promete um grande espetáculo”, revela Nakanome.

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Boi Garantido celebra o dia dos Povos Indígenas com curral temático em Manaus

Neste sábado, 19 de abril, o Boi Garantido realiza o segundo Curral de 2025 com uma edição especial em homenagem ao Dia dos Povos Indígenas. O evento, intitulado “A Noite dos Povos Indígenas. A Resposta Somos Nós”, acontece a partir das 21h, no Sambódromo de Manaus, com entrada gratuita. Promovido pelo Movimento Amigos do Garantido (MAG), o Curral será mais do que um espetáculo: uma noite de celebração, pertencimento e valorização da ancestralidade amazônica. A proposta é dar voz às lutas e saberes dos povos indígenas, com destaque para a presença simbólica do pajé do Garantido, Adriano Paketá, no ápice do show. Mais uma vez, veremos no palco um festival das melhores vozes encarnadas em uma noite dançante, simbólica e bonita de se ver. É o Curral do Garantido como opção indiscutível de entretenimento e cultura totalmente gratuita. Programação21h às 23h – Leonardo Castelo, PA Chaves, Carlos Batata e Ianayra23h à 01h – Israel Paulain, David Assayag e Batucada01h às 03h – Luciano Araújo, Alciro Neto e Julieta CâmaraGrupos Oficiais – Comando Garantido e Garantido Show ServiçoCurral do Boi Garantido – A Noite dos Povos Indígenas Sábado, 19 de abril, às 21h Sambódromo de ManausEntrada gratuitaRealização: Movimento Amigos do Garantido – MAG

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Corredor Criativo da Amazônia será lançado durante o Festival Amazonas de Ópera

Proposta busca captar recursos internacionais para fomentar a qualificação técnico-artística Um novo projeto de cooperação internacional na área cultural será apresentado nesta quarta-feira (16), na sede do Palácio da Justiça, no Centro de Manaus, como parte da nova fase do Festival Amazonas de Ópera (FAO): trata-se do Corredor Criativo da Amazônia, uma iniciativa que une cultura, desenvolvimento sustentável e articulação internacional em prol da economia criativa na região amazônica. O evento é realizado com recursos da Lei Rouanet e patrocinado pelo Bradesco, com apoio da Innova e Swarovski, o festival é organizado pelo Fundo do Festival em parceria com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A proposta busca captar recursos internacionais para fomentar a qualificação técnico-artística para todas as instituições pertencentes ao corredor, fortalecendo políticas públicas e incentivando a mobilidade de profissionais entre países parceiros. O titular da pasta de Cultura e Economia Criativa, Caio André, classifica o evento como uma ‘ação sensacional’ para a economia criativa amazonense. “Teremos no Corredor Criativo a grande oportunidade de disseminar a cultura, fazer a troca de experiências e, sobretudo, incentivar e fomentar os artistas e instituições. Tenho certeza que o Corredor vai deixar um legado grandioso na nossa cultura e principalmente, para a economia criativa do nosso Estado“, frisou o secretário. O projeto envolve instituições culturais do Brasil, Colômbia, Áustria e Portugal e pretende inserir o FAO e a produção artística da região na agenda ambiental da Amazônia. “O Corredor Criativo vai unir os dois maiores festivais de ópera do país, de Manaus e Belém, e levar essa experiência adiante, como exemplo de um projeto sustentável e estruturante”, explicou Flávia Furtado, diretora-executiva do Festival Amazonas de Ópera. Ela destaca que 70% dos corpos artísticos e 80% dos trabalhadores técnicos do festival são do Amazonas. “É um projeto amazonense para os amazonenses. Gerações inteiras trabalham no teatro. É preciso comunicar isso.” A solenidade está marcada para começar às 10h, com a abertura e assinatura de acordo. Em seguida, acontece a assinatura do termo de cooperação com Cascáis Ópera, seguida da assinatura com a Munay Group. Criado em 1997, o FAO se consolidou como o maior festival de ópera da América Latina e desempenhou papel central na estruturação da economia criativa em Manaus. Além de impulsionar a formação de corpos artísticos, o evento também movimenta setores como hotelaria e gastronomia, especialmente no entorno do histórico e imponente Teatro Amazonas. A proposta do Corredor Criativo da Amazônia prevê que, enquanto o festival aconteça no primeiro semestre, o segundo semestre do ano seja dedicado à formação técnica, ações educacionais em escolas e articulações com instituições públicas. “Vamos buscar linhas de financiamento voltadas à cultura e ao meio ambiente para beneficiar cidades da região amazônica”, adiantou Flávia Furtado. Como parte da estratégia de internacionalização do FAO, também será lançado o Prêmio Carlos Gomes, inserido no Concurso de Canto de Cascais, em Portugal. A premiação visa ampliar a visibilidade do festival na Europa e reforçar a importância histórica do Brasil na tradição operística mundial.

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Escritor amazonense lança livro que integra coleção nacional

“O Rio de Cima a Baixo” apresenta a região Norte na coleção “Brasil e Suas Vozes”, da SM Educação A vida em uma casa de palafita, em um vilarejo pequeno e distante no Amazonas, é o ponto de partida para a nova obra da coleção “Brasil e Suas Vozes”, lançada pela SM Educação com o objetivo de apresentar as diferentes regiões do país. Impossibilitado de continuar estudando no pequeno lugar onde vive, o personagem principal de “O Rio de Cima a Baixo” vai embarcar em uma demorada viagem de barco e atravessar todo o Amazonas para chegar ao tão longínquo destino, revelado apenas no final. O lançamento nacional será no dia 23 de abril, às 18h, no Centro Cultural Palácio Rio Negro, em Manaus. Ao apresentar o seu personagem aos leitores, o autor, Adoneles Paes, também os leva a uma travessia que vai permitir conhecer o Norte do Brasil, as aventuras das longas viagens de barco que fazem parte da vida dos amazonenses e, é claro, viver com ele uma série de aventuras. “Quando decide sair da sua cidade para continuar os estudos, ele passa dias e dias no barco. Durante esse tempo, conhece pessoas, observa as mais variadas situações que acontecem ao seu redor e aprende muito com isso”, detalha o autor. Quase toda a narrativa é desenvolvida com o personagem dentro do barco, vendo pessoas interagirem, nascerem, viverem. Ao descrever os fatos que vão se sucedendo, Adoneles dá uma ideia do quanto essas viagens podem ser transformadoras. “Essa é mais uma história que nos permite romper barreiras geográficas por meio da literatura, falar de arte, de cultura e das diferenças que se espalham pelo nosso país”, afirma o Educador e Gestor de Negócios de Literatura da SM, Carlos Eduardo Braga. “O Rio de Cima a Baixo” é o terceiro livro de Adoneles, que tem apenas 26 anos. Quase todo esse tempo, porém, foi vivido ao lado da literatura. Nascido em São Sebastião do Uatumã, um município de pouco mais de 14 mil habitantes que não tem ligação por terra com Manaus, ele emprestou um pouco da sua vida para o personagem, mas ressalta que não se trata de uma obra autobiográfica. “Eu morava em um lugar pequeno e nós íamos para o sítio, que ficava ainda mais no interior, onde não havia telas e, na época, nem internet, e a minha mãe, Elaine, lia histórias. A minha relação com a literatura começou de forma oral. Meu pai, Lázaro, também contava histórias, e eles dois foram os responsáveis pelo início do meu amor pelos livros”, conta. Desde a infância até hoje, isso nunca mudou. A escolha pela faculdade de Letras e a vontade de ser professor foram naturais e, para se aperfeiçoar, ele costumava viajar a Manaus para fazer cursos de escrita poética, narrativa, criativa. Com o tempo, porém, ficou claro que o que Adoneles buscava só poderia ser conquistado na capital e, assim como seu personagem, ele se mudou. “Cheguei a Manaus e veio a pandemia, então meus planos tiveram que esperar. Por causa disso, eu acabei escrevendo o meu primeiro livro, que começou com histórias em quadrinhos”, relembra. Criada para o sobrinho, de forma improvisada, a narrativa acabou se transformando na obra “O Menino e o Livro”, publicada em 2022. No ano seguinte, saiu “Banzeiros”, uma coletânea de contos trágicos, com narrativas pesadas. “É um livro com teor dramático, mais obscuro”, define o autor. E agora, dois anos depois, chega a vez de “O Rio de Cima a Baixo”, atendendo a um convite da editora em que trabalha com divulgação de livros didáticos, contação de histórias e palestras em Manaus. Ao falar sobre a sua trajetória até a publicação do terceiro livro, Adoneles ressalta que “os caminhos vão se abrindo”. E adianta que isso também deve acontecer com o personagem ao final da viagem: “Ele chega ao destino e se depara com o futuro”. Ficha técnica Título: O Rio de Cima a Baixo Autor: Adoneles Paes Ilustrações: Irena Freitas Coleção: Brasil e suas vozes Editora: Anzol Valor: R$ 56,00 Onde comprar: no evento de lançamento, na Livraria MVT (Parque das Laranjeiras) e na Amazon O evento de lançamento Quando: 23 de abril Horário: 18h Onde: Centro Cultural Palácio Rio Negro (Av. Sete de Setembro, 1546, Manaus) Quanto: Gratuito Os títulos do projeto “Brasil e Suas Vozes”

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Curral do Garantido: Lançamento do álbum musical no sambódromo de Manaus

Lançamento do álbum “Boi do Povo, Boi do Povão” reuniu itens oficiais em uma grande festa de boi-bumbá Um sambódromo lotado, milhares de torcedores cantando e vibrando em um espetáculo de pura emoção e paixão pelo boi vermelho. Qualquer tentativa de descrição parece pouco para traduzir o que foi o primeiro Curral do Boi Garantido de 2025, realizado na noite passada, em Manaus. Promovido pelo Movimento Amigos do Garantido (MAG), o evento confirma que, a pouco mais de dois meses do 58º Festival Folclórico de Parintins, as toadas deste ano já conquistaram o coração do povo — ou do povão, como preferirem os leitores. A presidente do MAG, Cláudia Santos, celebrou a presença massiva do público e o clima de festival que tomou conta do sambódromo. Segundo estimativa da organização, cerca de 8 mil pessoas compareceram ao evento. “Só temos a agradecer e pedir bênçãos para esta temporada. E no próximo sábado teremos a Noite da Batucada. Toda a Nação Vermelha e Branca está convidada”, disse Cláudia. O espetáculo teve início com uma saudação ancestral. O cacique Paulo Tucano subiu ao palco e saudou o público, abrindo o evento que, no primeiro ato, uniu dançarinos caracterizados como ribeirinhos e indígenas — uma mistura de povos que inspira boa parte das toadas deste ano. David Assayag e Márcia Siqueira conduziram as vozes principais, embaladas pela batida inconfundível da Batucada. A partir daí, seguiram-se momentos apoteóticos. Sob o comando de Israel Paulain, a tradicional contagem deu início à primeira toada do álbum 2025: “Garantido é Pressão” (Gaspar Medeiros, Domingos Barbugian, Marco Choy e Fernando Feitoza). Em seguida, mais emoção: o astro maior, o boi Garantido, surgiu no sambódromo sobre uma plataforma mecânica transformada em minialegoria. Mesmo com espaço reduzido, o tripa Batista Silva fez o boi evoluir com maestria. Na sequência, o amo João Paulo Faria lançou versos pontiagudos, provocando o boi contrário e incendiando a Nação Vermelha. Isabelle Nogueira, a cunhã-poranga, foi recebida com aplausos e gritos, encerrando sua evolução erguida por uma estrutura metálica — um momento de tirar o fôlego. Márcia Siqueira retornou ao palco para cantar “Artesãs Indígenas” (Geandro Matos, Ulisses Rodrigues, José Carlos de Sales e Wanderson Rodrigues), toada que já desponta entre as favoritas da perrechézada. Adriano Paketá também chegou pelo alto, carregado por dançarinos do Garantido Show em uma padiola ornamentada. Evoluiu com a toada “Xamã Bahsese” (Helen Veras, André Moraes, Alex Jorge e Pedro Vilaça), em um forte momento de exaltação indígena. A estreante Jéveny Mendonça empunhou o estandarte do Garantido, revelando o tema de 2025 bordado. Lívia Christina, a rainha do folclore, brilhou ao som de “Povo Negro da Amazônia” (Helen Veras, Jorge Moraes, Manica Sobral e Sebrinn). A sinhazinha da fazenda reserva, Jader Batista, substituiu Valentina Coimbra, ausente na noite. Israel Paulain, comandante da festa e voz experiente do boi, encerrou o show empolgado: “Estou além da exaustão. Esse pirão de gente foi fantástico, foi energizante, foi pressão! Fizemos um grande lançamento em Parintins (no último dia 11) e aqui consolidamos. A galera abraçou nosso álbum”, afirmou. A festa seguiu até as 3h, com participações especiais de Leonardo Castelo, Luciano Araújo, Márcia Novo, Carlinhos do Boi e Felipe Júnior. O 2º Curral do Boi Garantido acontece no próximo sábado, 19 de abril, no sambódromo de Manaus. A festa começa às 21h e terá como tema central a Batucada — um dos maiores símbolos do Boi Garantido.

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Caprichoso e Garantido preparam um espetáculo grandioso para o 58ª Festival de Parintins

O Festival conta com o patrocínio de 12 marcas de renome nacional e internacional, além de novas a serem confirmadas O município de Parintins (distante a 369 quilômetros de Manaus) já está no compasso do Festival com ensaios, festas e eventos movimentando a ilha. Mais do que um espetáculo de cores, música e tradição, o Festival Folclórico de Parintins é o maior símbolo de defesa da Amazônia e da preservação de sua biodiversidade, reunindo milhões de espectadores. Nos dias 27, 28 e 29 de junho, Caprichoso e Garantido vão duelar no Bumbódromo, levando ao público um espetáculo grandioso, que atrai turistas do Brasil e do mundo. Mas antes da grande festa, o Governo do Estado do Amazonas, realizador do evento, lança oficialmente, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (SEC), a edição de 2025, nesta sexta-feira (11/4) , no Centro Cultural de Parintins – Bumbódromo, com apresentações dos bois Caprichoso e Garantido e a presença do governador Wilson Lima, do Prefeito de Parintins, Mateus Assayag, do Secretário de Cultura e Economia Criativa Caio André e outras autoridades. Além da festa A festa não se limita, apenas ao final de junho, começando antes, com ensaios, técnicos nas sedes do Currais Zeca Xibelão e Lindolfo Monteverde (Cidade Garantido), as casas dos bois Caprichoso e Garantido, respectivamente. Além disso, a cidade propicia outras atrações, como o Museu dos Bumbás, que conta a história do festival, e o Mercado Municipal, onde se pode conhecer produtos típicos da região. Os visitantes também podem explorar as belezas naturais da cidade, com passeios de barco pelo Rio Amazonas e no entorno da ilha de Parintins, desfrutando da rica fauna e flora amazônica. A cidade inteira se transforma, a cultura popular pulsa e a economia gira em torno dos bumbás Caprichoso e Garantido, impulsionando o turismo e a geração de empregos. Artesãos, costureiros, cenógrafos, músicos e dançarinos encontram sustento na arte bovina, enquanto o setor de serviços – hotelaria, transporte e alimentação – aquece com a chegada crescente de visitantes. A cada ano, novos turistas se encantam com a “Ópera da Floresta” e mais marcas buscam associar-se a esse espetáculo que já se consolidou como um dos maiores eventos culturais do Brasil. Caprichoso e Garantido: fazem a Amazônia vibrar O boi-bumbá é paixão, mas também é história e identidade cultural. Os presidentes das associações folclóricas reforçam a importância do Festival para a Amazônia: Para Rossy Amoedo, presidente do Boi Caprichoso, atual tricampeão, que em 2025 traz o tema “É Tempo de Retomada”, inspirado no livro homônimo da escritora indígena Trudruá Dorrico, o Festival de Parintins é a expressão máxima da arte amazônica. “Cada detalhe das nossas apresentações traz a essência do nosso povo, da nossa história e do compromisso com a floresta. Essa temporada já começou, e o Caprichoso está pronto para emocionar o Brasil e o mundo”, disse. O Garantido chega com o tema “Boi do Povo, Boi do Povão”, uma exaltação à cultura popular e à luta por justiça social. Fred Góes, presidente do Boi, traduz o sentimento. “O Garantido carrega no coração a alma da cultura popular da Amazônia. Parintins não é só uma festa, é resistência, é tradição, é um espetáculo que emociona e impacta economicamente milhares de famílias. Estamos prontos para mais um ano histórico!”, falou. O Festival que movimenta o Brasil O impacto do Festival de Parintins vai muito além da Amazônia. A produção das alegorias e fantasias envolve insumos de diversas regiões do país, e a transmissão do evento atrai cada vez mais atenção de marcas e investidores. André Guimarães, diretor executivo da Maná Produções, há 20 anos responsável pela área comercial e gestão executiva do projeto, destaca. “O Festival de Parintins é uma plataforma única para marcas que desejam se conectar com a emoção do povo amazônico e com uma audiência crescente no Brasil e no exterior. É um evento de visibilidade global, com ativações diferenciadas e um impacto cultural e econômico inestimável”. Além do patrocínio do Governo Federal, através do Ministério da Cultura e do Ministério do Turismo e o apoio da Prefeitura na estrutura e serviços, empresas como Coca-Cola Brasil, Mercado Livre, Brahma, Bradesco, Assaí Atacadista, Eneva, Azul Linhas Aéreas, Natura, Bemol, Gree, Vivo e Samel Planos de Saúde, além de novos patrocinadores a serem confirmados, fomentam a cultura por meio de investimentos, muitos deles incentivados pela Lei Rouanet. Que comecem os espetáculos! O Festival de Parintins é mais do que uma festa: é uma experiência inesquecível. A cidade já está tomada pelo clima do boi-bumbá e a contagem regressiva para as três noites mais emocionantes do ano já começou. Caprichoso ou Garantido? Independente do lado, uma coisa é certa: Parintins vai resplandecer em 2025.

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Panorando Cia leva o espetáculo ‘Aboio – o auto do boi cansado’ às ruas de Manaus nesta sexta-feira

Espetáculo é inspirado na figura do boi, misturando dança, performance e cultura popular brasileira A Panorando Cia e Produtora prepara a estreia de seu novo espetáculo ‘Aboio – o auto do boi cansado’, levando curtas apresentações gratuitas às ruas de Manaus nesta sexta-feira (11). A produção é inspirada na figura do boi, unindo dança, performance e elementos da cultura popular brasileira. A circulação passará pelos terminais de ônibus 3, 4 e 5, com apresentações nos turnos da manhã, tarde e noite. Confira os horários. A ação pública marca o terceiro momento do atual ciclo de pesquisa do grupo, que mergulha em referências da cultura popular, com uma linguagem original e contemporânea. Com um olhar poético e crítico, o espetáculo aborda os dilemas entre viver e trabalhar — tema cada vez mais presente na vida dos brasileiros. O diretor da Panorando Cia e Produtora, Fábio Moura, explica que o ponto de partida é a figura do boi, tão presente no imaginário e na cultura popular brasileira. A narrativa se aprofunda no encontro entre as festas populares e o trabalho árduo do campo, explorando novas formas de movimento, estética e presença em cena. “Nos inspiramos em três brincadeiras protagonizadas pelo boi: o Bumba-meu-boi, o Boi-Bumbá e o Boi Falô. Essas manifestações dialogam ainda com o boi da vida real, que trabalha no campo, resultando em uma corporeidade, gestualidade e estética inéditas, que são colocadas em cena no espetáculo”, conta o diretor. A arte vai às ruas Uma das marcas da Panorando é a construção de narrativas com movimentos marcantes, estética instigante, humor, crítica e poesia. Dentro dessa proposta, com Aboio, os artistas propõem uma reflexão sobre a dureza do cotidiano, de forma sensível e acessível ao público. Outro aspecto central do trabalho da companhia é a escolha por ocupar espaços públicos da cidade. “Sempre tentamos democratizar o acesso às nossas produções, buscando espaços não convencionais e fora da região central. Queremos que a arte circule por toda Manaus. Estar nos teatros é importante, mas estar com as pessoas, nos bairros, é ainda mais”, reforça Fábio Moura. Confira os locais e horários das apresentações: 9h00  – Terminal 3 – Avenida Noel Nutels (Cidade Nova 1) 13h00 – Terminal 4 – Avenida Camapuã (Jorge Teixeira) 17h00 – Terminal 5 – Avenida Cosme Ferreira (São José) O espetáculo ‘Aboio – o auto do boi cansado’ foi contemplado em editais da Lei Paulo Gustavo – Fomento às Artes e Cultura (07/2023) e FUNARTE Retomada Dança 2023. A produção também conta com apoio do Conselho Estadual de Cultura do Amazonas, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, da Fundação Nacional de Artes (FUNARTE), do Ministério da Cultura e do Governo Federal.

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Biblioteca Municipal é referência cultural com acervo de aproximadamente 36 mil exemplares

Nesta quarta-feira, 9/4, data em que se comemora o Dia Nacional da Biblioteca, a Prefeitura de Manaus, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (ManausCult), destaca a importância da Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista, referência cultural localizada no coração do centro histórico. Com mais de seis décadas de história e aproximadamente 36 mil exemplares em seu acervo, a Biblioteca João Bosco Pantoja Evangelista é considerada um dos mais importantes espaços de promoção da leitura, da pesquisa e da produção literária regional. “A Biblioteca João Bosco Pantoja Evangelista é um dos pilares da cultura de Manaus. No Dia Nacional da Biblioteca, destacamos esse espaço que representa o nosso compromisso com a educação, a valorização da literatura e o acesso democrático ao conhecimento”, afirmou o diretor-presidente da ManausCult, Jender Lobato. Legado intelectual Fundada oficialmente pela Lei nº 971, de 2 de janeiro de 1964, a biblioteca ganhou sede definitiva em 1997. Seu nome é uma homenagem a João Bosco Pantoja Evangelista, professor, poeta, jornalista e um dos maiores intelectuais do Amazonas, que se destacou como fundador do movimento Clube da Madrugada e da União Brasileira de Escritores – Seção Amazonas (UBE/AM). Sua trajetória foi marcada pela defesa da literatura como instrumento de transformação social. Prédio histórico A atual sede da biblioteca também guarda importância histórica. Inaugurado em 1908 como sede da Liverpool School of Tropical Medicine – primeira instituição do mundo dedicada ao estudo da medicina tropical –, o imóvel foi transformado, nas décadas de 1970 e 1980, em um dos bares mais frequentados da cidade: a sorveteria e bar Pinguim. Local de encontros de jovens e estudantes da época, a sorveteria marcou uma geração e permaneceu ativa até a desapropriação do prédio, em 1995. Após reformas, o espaço foi reaberto como biblioteca em 1997. Entre 2019 e 2020, o edifício passou por nova restauração e foi reinaugurado no dia 22 de dezembro de 2020, com reabertura definitiva ao público em julho de 2021. Estrutura e serviços Atualmente, a biblioteca oferece serviços como empréstimo de livros, consulta local, espaço infantil, salas para estudo individual e em grupo, acesso gratuito à internet, via Wi-Fi, sala de projeção e cabines com computadores. Também promove eventos como lançamentos de livros, saraus, palestras e oficinas culturais. Com estrutura moderna, acessibilidade (elevador e piso tátil) e acervo diversificado com obras gerais, literatura infantojuvenil, multimeios e temáticas amazônicas. O espaço é voltado para atender leitores, estudantes, escritores e pesquisadores. Localizada na rua Monsenhor Coutinho, nº 529, no centro de Manaus, em frente à tradicional praça do Congresso, a Biblioteca Municipal João Bosco Pantoja Evangelista funciona de segunda a sexta-feira, das 9h às 17h. O acesso ao espaço é gratuito, mediante cadastro na recepção. Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelo telefone (92) 3215-4615 ou pelo e-mail: bibliotecajoaobosco@gmail.com.

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